5 Tendências para 2020: o futuro do mercado e da comunicação

AUTOR: Roberto Matos

3 min. de leitura

5 Tendências para 2020: o futuro do mercado e da comunicação

Autor: Roberto Matos

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A inovação constante nas mais diversas áreas já é uma realidade presente. Por isso, separamos algumas tendências que alguns estudos importantes nos alertaram para ficarmos de olho em 2020.

Nada se mantêm igual por muito tempo e para nosso negócio seguir em crescimento é necessário se adaptar às mudanças do mercado e do consumidor.

1. Publicidade Digital em Foco

A publicidade digital é a área que mais cresceu nos últimos anos dentro de publicidade e promete continuar crescendo. Globalmente ela já é o maior segmento da publicidade, representando cerca de 40% de toda a receita publicitaria de 2018.

Só em 2018, ela cresceu no Brasil 24% em comparação ao ano anterior. Esse avanço pode ser motivado pela melhora nos formatos e na mensuração de resultados dos anúncios digitais, o que aumenta a confiança do anunciante e direciona os orçamentos de marketing para os canais on-line.

Essa nova comunicação tem transformado o jeito com que as pessoas olham os dados. O crescimento de novas formas para trabalhar informações é perceptível e o principal objetivo, principalmente no Brasil, é para a comunicação.

2. Ótimo Momento para as Startups

O ecossistema de startups evoluiu muito em 2019. Éramos 5 unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) e hoje, com a Loggi, Gympass, QuintoAndar, Ebanx e Wildlife consolidando seus negócios, fechamos o ano em 9 unicórnios e um decacórnio (Nubank é a primeira startup brasileira valendo 10 bilhões e ganhando este título).

Também temos um número considerável de grandes empresas comprando startups, o Itaú comprou a Zup e o Grupo Pão de Açúcar, a Cheftime.

Tudo indica que ano que vem será ainda melhor.

3. Avatares de Marcas

A personalização atingiu outro patamar.

Os consumidores querem marcas com que possam se identificar, se inspirar e ter algum tipo de conexão. Junte essa busca incessante das marcas por se humanizar com as novas tendencias em realidade virtual – influencers virtuais como LilMiquela e Noonoouri – e temos o surgimento de influencers virtuais para marcas.

As vantagens são justamente essa aproximação com o público, criando uma personalidade atraente e que tem tudo a ver com a marca. Além de não ter custos com a contratação de personalidades para campanhas e não ter a preocupação de sua personalidade acabar caindo em algum escândalo fora dos holofotes.

Como ela é virtual e criada exclusivamente para a marca, ela se encaixa perfeitamente no que o target busca.

Alguns exemplos que ficaram famosos esse ano foram a Magalu (magazineluiza), Nat (natura), Elô (Cielo) e Bia (Bradesco).

4. Ultra personalização e ultra conveniência

O reconhecimento facial, sensores e objetos inteligentes estão transformando o mundo e a forma com que consumimos. O desejo de personalização é atendido com cada vez mais eficiência, o que acaba gerando expectativas maiores e mais imediatas.

Com isso, consumir certos produtos passou a ser uma tarefa cada vez mais personalizada para os consumidores e um grande desafio para marcas.

Qual a forma que empresas acharam para resolver, mesmo que parcialmente, esse problema? Oferecendo serviços por assinatura e sob demanda. Não é a toa que uma pesquisa americana constatou que mais da metade dos compradores dos EUA (54%) pagam online por pelo menos um serviço de assinatura. Pois assim a conveniência de poder pagar e receber em casa se une com produtos personalizados.

Mas qual será o próximo passo? A fusão da conveniência e da personalização traçarão um padrão que tornará possível prever as próximas tendências e vontades do consumidor a ponto das marcas saberem o que o público-alvo quer antes dele mesmo.

5. Esgotamento profissional

Alguns dados para contextualizar:

30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome de burnout (ou síndrome do esgotamento profissional), segundo estimativa da International Stress Management Association (Isma).

No Brasil, a falta de produtividade causada pela exaustão gera prejuízo de 3,5% do nosso PIB (Produto Interno Bruto), conforme cálculos feitos pela Isma em 2010.

O brasileiro está começando a perceber uma forte relação entre problemas de saúde com o esgotamento profissional. Não é à toa que em maio de 2019 a Organização Mundial da Saúde reconheceu o burnout como um fenômeno da saúde ocupacional .

Não importa a área ou o cargo, temos a pressão constante e um  medo de fracassar que nos mantêm trabalhando até o esgotamento completo.

Em contrapartida, temos um aumento constante no foco em saúde mental e bem estar nas redes sociais, e um crescimento de marcas com esse objetivo.

Em 2020, o bem-estar mental de seus funcionários será tão importante quanto sua cadeia de suprimentos. As melhores organizações reconhecerão essa nova realidade e reorientarão sua cultura interna em torno dela.

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