A banalização em torno da palavra “programático”, tem trazido discussões profundas sobre a importância de se pensar em um novo termo que a substitua. A falta de entendimento sobre as funções que o programático exerce no ecossistema de mídia, vem colocando em risco a evolução de uma indústria inteira, afetando seu crescimento e impedindo sua disseminação.
Constantemente sou abordado por profissionais da área que me indagam sobre a real efetividade da tecnologia programática. Inspirados pela enxurrada de fornecedores que viram nesta, uma oportunidade de disseminarem a inovação a todo custo, é possível constatar que as experiências vividas por estes profissionais, geraram uma resistência capaz de fazer com que muitos generalizem o processo, não conseguindo sequer distinguir o termo dos reais benefícios e momentos em que a tecnologia pode ser aplicada.
Nem tudo nesse processo é culpa da indústria, afinal, ávidos por inovar, muitas agências e empresas entraram nesse processo antes de completar a curva de aprendizagem necessário para tal.
A prática do programático continua sendo relevante para as empresas, no entanto, a mudança definitiva do termo pode trazer uma completa elucidação de suas possibilidades tecnológicas, que em muitos casos é reduzido a, inventário indireto, automatizado, mais barato, compra de audiência, eficiência ou economia de tempo.
Definir e simplificar melhor o conceito de compras automáticas de mídia para que os anunciantes sintam-se confiantes ao investir seus orçamentos na publicidade digital pode ser o caminho, e neste caso, o termo “programático” precisa de uma renovação definitiva e principalmente um conceito que capitalize essa simplificação.
Se você ainda tem dúvidas da eficiência da prática programática, que este seja o primeiro passo para classificar adequadamente as técnicas não-programáticas e definir os diferentes aspectos que se enquadram neste guarda-chuva.
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