Como você se sentiria se fosse surpreendido com uma quantidade substancial de petróleo no quintal da sua casa?
Você provavelmente se deixaria levar por um entusiasmo momentâneo e por uma expectativa de riqueza que nunca imaginou antes.
Supomos por exemplo que seu quintal seja uma fazenda, onde a atividade principal é a criação de gado e a produção de alimentos oriundos desses animais.
Você continuaria com a mesma expectativa de riqueza que no primeiro instante imaginara?
Não, fatalmente esses animais perderiam suas vidas e um negócio que por anos sustentou muitas famílias, estaria em risco.
É desta maneira que aquilo que subjetivamente é percebido como RIQUEZA é transformado em PROBLEMA.
Com os dados da sua empresa funcionam da mesma maneira, uma vez que inicia-se a exploração, cada minuto que passa eles ficam mais difíceis de serem controlados, assim como a expectativa daqueles que enxergam RIQUEZA aonde ainda existe um PROBLEMA.
Tenho a oportunidade de falar com muitos CMOs e líderes dispostos a encontrar soluções para melhor manipular os dados capturados dos seus consumidores, e o que percebo entre essas conversas é um comum pensamento de busca por tecnologias de integralização, ou seja, uma busca por transformar PROBLEMA em RIQUEZA, diminuindo o vazamento ou em muitos casos a inundação.
Isso diz muito sobre o atual estágio de maturidade das empresas quando o assunto é dados. A expressão FOMO (Fear of missing out) , nunca esteve tão viva na cultura data-driven e o que vemos são quintais cheios de máquinas de perfuração sobrecarregadas de tecnologia que não concluem o processo de extração de modo que as transforme em riqueza.
“78% das maiores empresas do mundo ainda não utilizam os dados coletados dos seus consumidores em ações estratégicas capazes de potencializar seus resultados financeiros.” estudo realizado pela SalesForce.
Sabendo que todo projeto de dados exige uma pergunta que nos orienta a um objetivo, pergunto a você:
Até aonde sua preocupação está no PROBLEMA?