Wearable: O futuro do ROI passa por esse dispositivo

AUTOR: Roberto Matos

2 min. de leitura

Wearable: O futuro do ROI passa por esse dispositivo

Autor: Roberto Matos

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Já não é de hoje que a mídia digital vem revolucionando a publicidade e os meios de comunicação de massa. A influência que ela exerce na indústria da propaganda ultrapassou não só as fronteiras da acessibilidade, mas também a forma de se comunicar como um todo.

Não é possível mais pensar a comunicação sem antes pensar nas características de cada canal, formato ou veículo, e o mais assustador, enquanto escrevo este artigo, milhares de novos canais e novos formatos nascem e impactam ainda mais a maneira como o consumidor se relaciona com a publicidade.

Muito desta transformação se deve ao digital, principalmente quando vemos o crescimento da receita publicitária, entretanto, a ausência de resultados tangíveis e a falta de confiabilidade na entrega dos anúncios ainda é um problema que o mercado não conseguiu resolver.

As empresas que estão acostumadas a investir no digital sabem disso, e não querem mais esperar pelo mercado para ter relatórios nos quais possam confiar.

Wearable: A solução ou parte dela?

Há quem aposte que a Internet das Coisas (IOT – Internt of Things) irá chacoalhar o mercado publicitário, mas no curto prazo sabemos que há ainda um longo caminho até que estes dispositivos estejam acessíveis a grande massa. Com a chegada do IWatch voltou-se a falar com mais entusiasmo sobre as tecnologias wearable, (e não a toa), a estimativa é que a venda destes dispositivos tenham um crescimento de 704% até 2018.

As oportunidades de interação nestes dispositivos são limitadas e certamente há pouco espaço para o surgimento de novos formatos, contudo, o valor real da publicidade da era “Wearable” são os dados de “onde” e em qual contexto comportamental as pessoas estão inseridas. Hoje, 44% das impressões de anúncios trazem suporte de dados móvel. Em 2010 esse número não passava de 10%. Os dados mostram que mais usuários estão dispostos a partilhar à sua localização, se receber algo em troca.

Esta tendência é muito importante tanto para nós profissionais de comunicação digital como para as agências que buscam nessa mudança agregar mais valor aos dados de performance das suas campanhas. Nesse sentido, os dados geográficos ajudam a resolver o principal desafio da publicidade, cruzar essas informações com um mapa de pontos de interesse, segmentos de público com perfis bem definidos e altamente qualificados com base na atividade real das pessoas. Isso, combinado com pagamentos móveis, confirma a rastreabilidade do caminho do consumidor até o PDV (ponto de vendas).

Seja através do smartwatch da Apple ou da smartband da Xiaomi, estes dispositivos mudarão mais do que apenas o jeito como as pessoas se comportam, eles darão início a uma nova era de informações para os anunciantes.

Se quiser se aprofundar sobre a Cultura Data-Driven, separei alguns artigos muito bons:

Keep.i – Como construir um Plano de Marketing orientado por dados

Keep.i – 13 motivos para implementar uma gestão orientada a dados